A coisa está ficando séria aqui no Mato Grosso do Sul. A Secretaria de Saúde do estado está com as mãos cheias investigando quatro casos que, pasmem, podem ser de intoxicação por metanol. E olha, isso não é brincadeira não.
O que me deixa com os cabelos em pé é que estamos falando daquele álcool metílico, sabe? Aquele que a gente conhece como álcool de queimar, mas que alguns desalmados misturam em bebidas pra baratear custo. Uma verdadeira roleta-russa etílica.
Os detalhes que assustam
Segundo as informações que consegui apurar, os casos estão espalhados por diferentes regiões do estado. Não são concentrados num lugar só, o que torna a investigação ainda mais complicada. A vigilância sanitária está literalmente correndo contra o tempo pra descobrir a origem dessa possível contaminação.
E tem mais: os sintomas relatados batem com aqueles clássicos da intoxicação por metanol. Estamos falando de coisas como:
- Visão embaçada ou turva - e isso pode ser permanente, gente
- Dores de cabeça que não passam
- Náuseas e vômitos constantes
- Confusão mental, como se a pessoa estivesse bêbada, mas sem ter bebido tanto
O perigo mora ao lado
O que muita gente não sabe é que o metanol é traiçoeiro. Nos primeiros momentos, os efeitos podem até parecer os de uma bebedeira comum. Mas aí, horas depois, o estrago aparece. E quando aparece, pode ser tarde demais.
Parece exagero, mas não é: já vi caso de pessoa que perdeu a visão completamente por causa de uma dose única de bebida adulterada. É de cair o queixo da cara, literalmente.
O que as autoridades estão fazendo?
A Secretaria de Saúde não está medindo esforços. Eles montaram uma verdadeira operação de guerra pra investigar cada caso suspeito. Equipes técnicas especializadas estão analisando amostras, rastreando possíveis fontes de contaminação e, claro, orientando a população.
E aqui vai um conselho de quem já viu muita coisa: desconfiem de preços muito baixos em bebidas alcoólicas. Se o preço tá bom demais pra ser verdade, provavelmente é mentira. E no caso do álcool, pode ser fatal.
Enquanto isso, a recomendação oficial é clara: ao primeiro sinal de sintoma diferente após consumir bebida alcoólica, corra para o serviço de saúde mais próximo. Nesses casos, tempo é tudo. Cada minuto conta.
A situação ainda está sendo apurada, mas uma coisa é certa: quando o assunto é saúde pública, melhor pecar pelo excesso de cuidado do que pela falta. E no Mato Grosso do Sul, parece que a lição foi aprendida na marra.
