A situação é preocupante, pra dizer o mínimo. O Ministério da Saúde acaba de soltar um balde de água fria nos brasileiros: já são 24 casos confirmados de intoxicação por metanol em quatro estados diferentes. Parece que virou uma verdadeira epidemia silenciosa.
O que mais assusta? A maioria desses casos — pasmem — está ligada ao consumo de cachaças artesanais. Aquela velha história do 'pingo da roça' que todo mundo acha inofensivo. A realidade é que algumas dessas bebidas, produzidas de forma clandestina, estão vindo com um ingrediente extra que ninguém pediu: álcool metílico, que é basicamente veneno pro nosso organismo.
Onde está acontecendo?
Os números são claros como água, mas não tão puros. Minas Gerais lidera esse triste ranking com 11 casos. Goiás aparece em segundo com 7, seguido por São Paulo (4) e Espírito Santo (2). Uma distribuição geográfica que mostra que o problema não escolhe região — está espalhado por aí.
E tem mais: outros 18 casos ainda estão sob investigação. Isso significa que esses números podem — e provavelmente vão — aumentar nas próximas semanas. A coisa tá feia, gente.
Como identificar o perigo?
O metanol é traiçoeiro. Nos primeiros momentos, os sintomas são praticamente idênticos aos de uma bebedeira comum: tontura, dor de cabeça, náusea. Mas aí vem o golpe baixo — horas depois, a pessoa pode ter convulsões, ficar cega ou, no pior dos casos, morrer. É sério mesmo.
O que me deixa pensativo: como um país que praticamente inventou a cachaça chegou nesse ponto? A fiscalização parece estar falhando em algum lugar, não é?
O que fazer em caso de suspeita?
- Não espere piorar: Se bebeu algo e sentiu sintomas diferentes, vá imediatamente ao hospital
- Leve a bebida: Se possível, leve a garrafa ou amostra para análise
- Desconfie de preços: Bebidas muito baratas podem ser sinal de alerta
- Compre em lugares confiáveis: Evite produtos sem rótulo ou de origem duvidosa
O Ministério já está de olho — na verdade, correndo atrás do prejuízo. Eles montaram uma sala de situação e estão trabalhando com os estados pra tentar conter essa crise. Mas, entre nós, a sensação é que pode ter mais casos por aí que ainda não foram descobertos.
No fim das contas, o recado é simples: na dúvida, não arrisque. Sua saúde — e sua vida — valem muito mais que uma dose de bebida barata. Fica o alerta.
