Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) está dando um importante passo no combate à esclerose múltipla. O estudo, que vem sendo desenvolvido há anos, apresenta resultados promissores para o tratamento dessa doença neurodegenerativa que afeta cerca de 40 mil brasileiros.
O que a pesquisa descobriu?
Os cientistas identificaram mecanismos celulares que podem ser cruciais para frear a progressão da doença. Através de técnicas inovadoras, a equipe conseguiu mapear processos inflamatórios específicos no sistema nervoso central que estão diretamente relacionados aos sintomas da esclerose múltipla.
Por que isso é importante?
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que ataca a bainha de mielina - camada protetora das fibras nervosas. Com essa descoberta, os pesquisadores acreditam que será possível desenvolver terapias mais eficazes que atuem diretamente nos pontos críticos da doença.
Próximos passos
O estudo agora entra em uma nova fase, com testes em modelos animais. Se os resultados forem positivos, dentro de alguns anos poderemos ter novas opções de tratamento disponíveis para os pacientes.
"Estamos muito otimistas com os dados preliminares", afirma o coordenador da pesquisa. "Este pode ser um marco no tratamento de doenças neurodegenerativas no Brasil".
