Médico húngaro afirma: 'O futuro da saúde exige uma aventura interplanetária como ir a Marte'
Futuro da saúde precisa de missão a Marte, diz médico

Imagine um cenário onde astronautas, a caminho de Marte, precisam de cirurgias de emergência sem hospitais por perto. Parece ficção científica? Para o médico húngaro Bertalan Mesko, essa é exatamente a chave para revolucionar a saúde na Terra.

Conhecido como "O Futurista Médico", Mesko — que já assessorou gigantes como a NASA — soltou uma declaração que faria até o mais cético coçar a cabeça: "Precisamos pensar em Marte para consertar o que não funciona aqui". E não, ele não está falando de colonizar o planeta vermelho, mas de usar desafios interplanetários como acelerador de inovações médicas.

Por que um deserto cósmico importa para seu check-up?

O raciocínio é brilhantemente simples: numa missão marciana, cada grama conta, cada segundo é precioso, e os imprevistos podem ser fatais. Isso forçaria avanços em:

  • Telemedicina de ultrageração — consultas a 225 milhões de km de distância, com delay de até 20 minutos
  • Cirurgia robótica autônoma — quando o cirurgião mais próximo está a seis meses de viagem
  • Diagnósticos instantâneos — sem laboratórios, apenas com dispositivos do tamanho de um relógio

Mesko bate na tecla: "Na Terra, somos preguiçosos. Temos hospitais, farmácias, especialistas. Em Marte, a medicina precisaria ser preventiva, preditiva e, acima de tudo, à prova de falhas". E cá entre nós, quem nunca reclamou do SUS vai entender o apelo.

Lições marcianas para problemas terrenos

O médico — que parece ter saído de um episódio de Black Mirror — destaca três aplicações práticas:

  1. Autogestão da saúde: Dispositivos vestíveis que detectam doenças antes dos sintomas, como os usados por astronautas
  2. Realidade aumentada médica: Cirurgiões guiados por hologramas, já testados na Estação Espacial
  3. Inteligência artificial salvadora: Algoritmos que antecipam pandemias, inspirados nos sistemas de sobrevivência espacial

Numa jogada de mestre, Mesko provoca: "Se conseguirmos manter alguém vivo em Marte, por que diabos não podemos fazer o mesmo numa favela do Rio ou num vilarejo no Amazonas?". A pergunta, incômoda, ecoa como um chamado à ação.

Enquanto bilionários brincam de foguetes, talvez a verdadeira herança das missões espaciais esteja justamente em trazer essas tecnologias de volta à Terra — e torná-las acessíveis. Como diria o ditado: "Olhe para as estrelas, mas cure os pés no chão".