O quadro de saúde do deputado distrital Hungria tomou um rumo preocupante nesta segunda-feira. Os tão aguardados exames toxicológicos, realizados no Hospital de Base do Distrito Federal, trouxeram um resultado que pegou todos de surpresa: positivo para metanol.
Sim, você leu direito. Metanol. Aquela substância que a gente mais associa a acidentes com produtos de limpeza ou, em casos mais trágicos, com bebidas adulteradas. Como foi parar na corrente sanguínea de um parlamentar? Essa é a pergunta que não quer calar.
O que a assessoria revelou
Pelos corredores da Câmara Legislativa, o clima era de apreensão. A assessoria do deputado confirmou o resultado através de uma nota oficial — aquela linguagem técnica que tenta explicar o inexplicável. Diziam que os exames de sangue "apresentaram detecção de metanol" e que a equipe médica estava acompanhando de perto.
Mas entre as linhas, dava pra sentir a preocupação genuína. Metanol não é brincadeira. O corpo humano não metaboliza essa substância como o álcool comum. Pelo contrário — ela se transforma em ácido fórmico, que pode causar danos neurológicos permanentes, cegueira, e em casos extremos, levar à morte.
Um mistério que preocupa
Agora, o que todo mundo quer saber: como isso aconteceu? Foi acidental? Algo relacionado ao trabalho? Uma exposição ambiental? A assessoria não detalhou a possível origem da contaminação, o que só aumenta o suspense.
Imagino o desespero da família — receber uma notícia dessas sobre alguém que deveria estar seguro, cumprindo seu papel público. A vida dá voltas mesmo, e algumas bem perigosas.
O Hospital de Base, onde Hungria está internado desde domingo, segue mantendo sigilo sobre o estado clínico específico do paciente. Sabemos apenas que ele continua recebendo atendimento especializado. E convenhamos — metanol exige cuidados intensivos, possivelmente até antídoto.
O que vem pela frente
O caso já começou a ecoar nos gabinetes vizinhos. Colegas de parlamento manifestaram solidariedade nas redes sociais, mas também uma certa perplexidade. Afinal, um caso de intoxicação por metanol em um deputado não é algo que se veja todo dia.
Resta torcer pela recuperação de Hungria — e esperar que as investigações esclareçam como uma substância tão perigosa foi parar em seu organismo. Enquanto isso, o episódio serve como alerta: até mesmo figuras públicas estão sujeitas a riscos que nem imaginamos.
