O ex-comandante do Exército brasileiro afirmou, em depoimento, que a decisão de não prender os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro foi discutida e compartilhada com ministros do governo. A revelação coloca em xeque a narrativa oficial sobre as ações tomadas durante os ataques às instituições democráticas.
Detalhes do depoimento
Segundo o general, a escolha de não deter os manifestantes que invadiram e depredaram prédios públicos foi tomada em conjunto com autoridades governamentais. Ele destacou que a medida visava evitar um confronto direto e possíveis escaladas de violência.
Repercussão política
A declaração do ex-comandante reacende o debate sobre a responsabilidade do governo na condução da crise. Especialistas questionam se a decisão foi estratégica ou refletiu falhas na segurança pública.
Próximos passos
O depoimento deve ser analisado por comissões parlamentares e pode influenciar investigações em andamento. A sociedade aguarda respostas claras sobre quem autorizou a liberação dos manifestantes.
