
Em uma revelação bombástica, o ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Júnior, confirmou que a possibilidade de prender o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi discutida em uma reunião com o então presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Baptista Júnior, a ideia surgiu durante um brainstorming sobre medidas para conter o que o grupo considerava um "excesso" do STF. O ex-comandante afirmou que a sugestão foi rapidamente descartada, mas o fato de ter sido cogitada já causa repercussão política.
O contexto da reunião
A reunião teria ocorrido em um momento de tensão entre o governo Bolsonaro e o STF, com o presidente criticando publicamente decisões do ministro Moraes. Baptista Júnior descreveu o clima como de "frustração" com o Judiciário, mas garantiu que nenhuma medida concreta foi planejada contra o ministro.
Reações políticas
A revelação já está causando forte reação no meio político:
- Aliados do STF classificaram o fato como "grave"
- Oposicionistas ao ex-presidente usam o caso para criticar seu governo
- Juristas debatem os limites do poder Executivo em relação ao Judiciário
As consequências
Especialistas em Direito Constitucional alertam que mesmo a discussão sobre prender um ministro do STF pode configurar atentado contra o Estado Democrático de Direito. O caso pode ter desdobramentos jurídicos, já que o ex-comandante prestou esse depoimento em investigações sobre supostos atos antidemocráticos.
Enquanto isso, o ex-presidente Bolsonaro ainda não se manifestou sobre as declarações. O ministro Alexandre de Moraes também mantém silêncio sobre o caso.