
Em um movimento estratégico, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicitou um encontro bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a participação do Brasil na Cúpula do G7, marcada para junho de 2025.
Segundo fontes diplomáticas, Zelensky busca fortalecer laços com países emergentes como o Brasil, visto como um ator-chave no cenário geopolítico atual. O pedido ocorre em meio a crescentes tensões globais e esforços ucranianos para ampliar sua rede de apoio internacional.
Contexto geopolítico
A possível reunião entre os dois líderes ganha relevância especial considerando:
- A posição do Brasil como membro do BRICS
- O papel mediador que Lula vem tentando exercer em conflitos internacionais
- As recentes declarações brasileiras sobre a guerra na Ucrânia
Analistas políticos destacam que este encontro poderia representar uma oportunidade para ambos os países:
- Para Zelensky: ampliar o diálogo com nações não alinhadas com o Ocidente
- Para Lula: reforçar sua imagem como estadista global
Expectativas e desafios
Especialistas em relações internacionais apontam que o encontro, se confirmado, precisará navegar por questões delicadas:
Para a Ucrânia: O governo Zelensky busca manter o apoio brasileiro em fóruns multilaterais, mesmo com as posições independentes adotadas por Brasília.
Para o Brasil: Lula precisará equilibrar sua retórica de neutralidade com as expectativas dos parceiros ocidentais, sem comprometer os interesses nacionais.
A participação brasileira na cúpula do G7, grupo que reúne as maiores economias desenvolvidas, já era vista como significativa. Um eventual encontro com Zelensky acrescentaria outro capítulo à complexa política externa do atual governo.