
Uma troca de farpas acalorada entre o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o atual líder da África do Sul, Cyril Ramaphaphosa, chamou a atenção do mundo nesta semana. O motivo? Uma discussão pública sobre as denúncias de execuções de fazendeiros brancos no país africano.
O estopim da polêmica
Trump, conhecido por suas opiniões contundentes, afirmou em suas redes sociais que o governo sul-africano estaria promovendo uma "caçada" contra agricultores brancos. O republicano chegou a comparar a situação com o período do apartheid, mas invertendo os papéis.
A resposta de Ramaphosa
O presidente sul-africano não ficou calado. Em coletiva de imprensa, Ramaphosa classificou as declarações de Trump como "irresponsáveis" e "desinformadas". Ele garantiu que seu governo protege todos os cidadãos, independentemente de raça, e que as mortes no campo são investigadas como qualquer outro crime.
Contexto histórico
A África do Sul ainda lida com as cicatrizes do apartheid, regime de segregação racial que durou até 1994. A reforma agrária é um tema sensível no país, onde a maioria das terras produtivas ainda pertence à minoria branca.
Repercussão internacional
O embate entre os dois líderes reacendeu o debate sobre direitos humanos e violência racial em fóruns diplomáticos. Especialistas temem que a polarização possa afetar as relações bilaterais entre EUA e África do Sul.