
Os romenos estão diante de uma decisão histórica neste segundo turno das eleições presidenciais, que pode não apenas definir o futuro do país, mas também ampliar as fissuras dentro da União Europeia. O pleito, marcado por polarização e debates acalorados, coloca em jogo a relação da Romênia com o bloco europeu.
O cenário político
Os dois candidatos que avançaram para o segundo turno representam visões opostas sobre o futuro da Romênia. De um lado, um defensor de laços mais estreitos com a UE e reformas pró-mercado. Do outro, um nacionalista que promete colocar "a Romênia em primeiro lugar", mesmo que isso signifique desafiar Bruxelas.
Impacto na União Europeia
Analistas políticos alertam que uma vitória do candidato nacionalista pode:
- Enfraquecer a coesão do bloco europeu
- Criar um novo foco de tensão ao lado da Hungria e Polônia
- Dificultar a tomada de decisões conjuntas
A eleição ocorre em um momento delicado para a UE, que já enfrenta desafios como o Brexit e tensões com governos populistas na Europa Oriental.
O que está em jogo
Além da política externa, os eleitores estão decidindo sobre:
- O ritmo das reformas anticorrupção
- O modelo econômico para o país
- A independência do sistema judiciário
Observadores internacionais destacam que esta pode ser a eleição mais importante da Romênia desde sua adesão à UE em 2007.