
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez uma declaração surpreendente nesta semana ao indicar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Prêmio Nobel da Paz. A proposta ocorre em um momento delicado, enquanto avançam as negociações para estabilizar a região do Oriente Médio.
Segundo Netanyahu, Trump desempenhou um papel fundamental em acordos históricos, como os Acordos de Abraão, que normalizaram relações entre Israel e alguns países árabes. "Sua abordagem direta e corajosa trouxe avanços que muitos consideravam impossíveis", afirmou o líder israelense.
Reações internacionais
A indicação gerou reações mistas ao redor do mundo. Enquanto aliados de Trump comemoraram a homenagem, críticos questionaram se suas políticas realmente promoveram a paz ou aprofundaram divisões.
Analistas políticos destacam que a movimentação pode ser também uma estratégia de Netanyahu para fortalecer laços com os EUA, especialmente em um ano eleitoral.
O que diz o Comitê do Nobel?
O Comitê norueguês responsável pelo prêmio não se pronunciou oficialmente sobre a indicação. Historicamente, as nomeações para o Nobel da Paz podem ser feitas por autoridades qualificadas, mas o processo de seleção é sigiloso e competitivo.
Enquanto isso, o mundo aguarda para ver se essa polêmica indicação ganhará força nos próximos meses.