Macron no Brasil: Surpresa em universidade e carinho na Bahia
Macron visita Brasil e recebe carinho do público

Enquanto enfrenta uma grave crise de popularidade em seu país, o presidente francês Emmanuel Macron encontrou no Brasil um refúgio energizante e recepções calorosas que contrastam com seu cenário político doméstico.

Agenda de pop star na Bahia

Antes de participar da COP30 em Belém, Macron fez uma escala inesperada na Bahia que lembrava mais a turnê de uma celebridade do que uma visita de Estado. Em tour informal pelas ruas de Salvador, o líder francês de 47 anos foi cercado por admiradores, chamado de "lindo" e até mesmo agarrado por fãs entusiasmados.

A atmosfera de carinho e reconhecimento marcou a passagem do presidente, que atualmente enfrenta popularidade em queda e governo paralisado pela oposição na França. O contraste entre a realidade política francesa e o acolhimento brasileiro não poderia ser mais evidente.

Visita surpresa à Universidade Federal do Pará

O momento mais significativo da agenda brasileira de Macron ocorreu durante sua visita à Universidade Federal do Pará (UFPA). Lá, o presidente francês manteve um diálogo com estudantes sobre ciência e cultura amazônica, ainda que a conversa tenha ocorrido inteiramente em francês.

Segundo relatos de sua equipe, Macron "adorou" a experiência e "não se importou nem com o calor" característico da região. A visita, que aconteceu na última semana de novembro de 2025, parece ter renovado as energias do líder europeu.

Impacto educativo e diplomático

O reitor Gilmar Pereira da Silva, anfitrião do evento, destacou a importância do encontro para a comunidade acadêmica. Em declaração exclusiva, ele afirmou: "Este encontro renova nossa convicção de que o conhecimento é o caminho para um futuro mais justo".

A passagem de Macron pelo Brasil demonstra como visitas diplomáticas podem transcender o protocolo e se transformar em oportunidades genuínas de intercâmbio cultural e científico. A escolha de incluir uma universidade federal em sua agenda reforça o papel estratégico das instituições de ensino superior na diplomacia internacional.

Enquanto a França continua mergulhada no que foi descrito como um "inferno astral" político, o Brasil ofereceu a Macron não apenas um respiro, mas também um lembrete do poder das conexões humanas e do diálogo intercultural.