
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou sua participação na Cúpula do G7, na Itália, sem realizar os esperados encontros bilaterais com os líderes da Ucrânia e da Alemanha. A ausência dessas reuniões chamou a atenção e levantou questionamentos sobre o posicionamento do Brasil no cenário internacional.
Agenda apertada ou escolha estratégica?
Fontes próximas à comitiva presidencial afirmam que a agenda do mandatário brasileiro estava extremamente apertada durante o evento. No entanto, analistas políticos sugerem que a ausência de conversas com Volodymyr Zelensky e Olaf Scholz pode refletir uma postura mais cautelosa do governo brasileiro em relação aos conflitos globais.
Repercussão internacional
A decisão de não se reunir com o presidente ucraniano, em particular, gerou especulações na mídia internacional. Alguns veículos europeus interpretaram o fato como um possível alinhamento do Brasil com posições menos críticas à Rússia no contexto da guerra na Ucrânia.
Declarações oficiais
Em coletiva após o evento, Lula afirmou que "o Brasil mantém sua tradição de diálogo com todas as nações", mas não comentou especificamente sobre os encontros que deixaram de acontecer. O Itamaraty, por sua vez, emitiu nota destacando os "importantes avanços nas discussões multilaterais" durante a cúpula.
Próximos passos
Especialistas em relações internacionais aguardam para ver como esse episódio afetará a diplomacia brasileira nos próximos meses, especialmente considerando a aproximação de importantes fóruns globais como a Assembleia Geral da ONU.