
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu às declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou impor sanções a países que se alinharem ao bloco BRICS. Em resposta, Lula afirmou que o grupo "não nasceu para afrontar ninguém", destacando seu propósito de cooperação e desenvolvimento.
Contexto da polêmica
Trump, que busca a reeleição em 2024, anunciou em um comício que "qualquer nação que se junte ao BRICS enfrentará consequências severas", acusando o bloco de minar a influência americana. A declaração gerou reações imediatas, especialmente no Brasil, atual presidente rotativo do grupo.
Defesa do BRICS por Lula
Em entrevista coletiva, Lula enfatizou:
"O BRICS é uma iniciativa de países emergentes para fortalecer a economia global e reduzir desigualdades. Não somos uma aliança contra o Ocidente, mas a favor de um mundo multipolar."
Impactos potenciais
- Risco de tensões comerciais entre EUA e membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)
- Possível desaceleração de investimentos em países alvo das sanções
- Reforço da cooperação interna no bloco como resposta às ameaças
Analistas apontam que o embate reflete a disputa pela influência geopolítica em um cenário pós-pandemia, onde o BRICS ganhou espaço com iniciativas como o Novo Banco de Desenvolvimento.