Lula diz que virou amigo de Trump e que problemas com EUA vão se resolver
Lula afirma que virou amigo de Donald Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma revelação surpreendente durante o último encontro do ano com seu ministério, realizado em Brasília. Ele afirmou ter estabelecido uma relação de amizade com seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, e expressou confiança de que os problemas entre os dois países serão resolvidos de forma pacífica.

Diálogo entre presidentes evita confronto

Lula rebateu as expectativas de um conflito com o líder americano. "Todos vocês pensaram que eu iria entrar em guerra com Trump. O Trump virou meu amigo", declarou o presidente brasileiro. Ele destacou o poder do diálogo, especialmente entre duas pessoas de idade avançada, para superar divergências.

O mandatário brasileiro enfatizou sua crença na diplomacia. "Com um pouco de conversa, dois homens de 80 anos de idade, não tem porque brigar", argumentou. Lula assegurou que as conversas estão ocorrendo de maneira adequada e que tudo se resolverá sem necessidade de medidas extremas, como bloqueios navais ou uso de armas.

Contexto internacional: tensão na Venezuela

As declarações ocorrem em um momento de tensão internacional. O governo dos Estados Unidos enviou uma frota militar para águas próximas à Venezuela, justificando a ação como parte de uma operação para combater o narcotráfico. Além disso, Trump ordenou um bloqueio total a petroleiros sob sanção americana que estejam ao redor do país vizinho.

O regime de Nicolás Maduro reagiu com veemência, classificando a movimentação militar norte-americana como uma "ameaça grotesca" e uma ação "irracional". Apesar das sanções ao setor petrolífero venezuelano, a empresa americana Chevron continua operando no país com autorização de Washington, uma política iniciada no governo Biden e mantida por Trump para conter os preços da gasolina nos EUA.

Cooperação e vetos na agenda presidencial

Em telefonemas recentes, Lula abordou diferentes frentes com os dois líderes. Com Trump, o presidente brasileiro solicitou cooperação no combate ao narcotráfico internacional, sem fazer menções diretas à Venezuela, conforme informado pelo Palácio do Planalto. Já com Maduro, o tema discutido foi a escalada militar norte-americana.

Em meio a esses desdobramentos internacionais, Lula também tratou de assuntos domésticos. Durante coletiva de imprensa, ele afirmou que vai vetar o Projeto de Lei da Dosimetria e reafirmou que aqueles que cometeram crimes contra a democracia brasileira devem ser responsabilizados por seus atos.

O encontro ministerial serviu para apresentar um balanço das ações do governo ao longo do ano e reforçar as diretrizes do presidente para o próximo período, marcando o fechamento da agenda oficial de 2025.