EUA na UNESCO: Diretora-adjunta questiona saída e destaca importância estratégica
EUA na UNESCO: Saída seria erro estratégico, diz diretora

Numa conversa que mistura café forte e geopolítica, a diretora-adjunta da UNESCO, Stefania Giannini, soltou o verbo sobre os rumores que pipocam por aí: a possível saída dos Estados Unidos da organização. E olha só — ela não tá comprando essa ideia.

"Não vejo como pular fora da UNESCO seria vantajoso para os americanos", dispara, enquanto ajusta os óculos com aquele ar de quem já viu muita coisa nesses corredores internacionais. "Seria como abandonar o jogo no meio do campeonato."

O xadrez geopolítico

Os EUA têm um histórico de idas e vindas com a UNESCO — entraram, saíram, voltaram... Parece novela mexicana. Mas dessa vez, a situação é diferente. Com a China aumentando sua influência na organização, sair agora seria "presentear Pequim com um megafone global", nas palavras da diretora.

E não é só isso:

  • Perda de assento em decisões sobre educação global
  • Risco de diminuir a voz ocidental em padrões científicos
  • Impacto em programas de preservação cultural

"Tem gente que acha que essas organizações multilaterais são cafona", comenta Giannini, "mas é nelas que se escrevem as regras do jogo do século 21."

Os números que falam

Os EUA contribuem com cerca de 22% do orçamento da UNESCO — uma grana que, convenhamos, faz falta. Sem esse dinheiro, projetos em países em desenvolvimento poderiam minguar. Mas a diretora insiste: "Não é só sobre cifras, é sobre liderança."

E você, acha que vale a pena os EUA ficarem nesse clube global ou é melhor mesmo baterem a porta? A discussão tá aberta.