Mauro Vieira é taxativo: 'Não vejo chance' de encontro entre Lula e Trump
Mauro Vieira descarta encontro entre Lula e Trump

O cenário político internacional está mais imprevisível do que partida de futebol no último minuto — e dessa vez o assunto é um possível encontro entre dois pesos-pesados da política global. Mas parece que essa bola não vai rolar tão cedo.

Mauro Vieira, nosso chanceler de plantão, jogou um balde de água fria na especulação. "Não vejo possibilidade", disparou, sem rodeios, quando questionado sobre um hipotético tête-à-tête entre Lula e o polêmico ex-presidente norte-americano.

Por que o não tão redondo?

Os motivos? Bem, a lista não é curta. Primeiro, há o pequeno detalhe de que Trump nem está no cargo atualmente — e política externa não costuma brincar de "faz de conta" com ex-mandatários. Segundo, as posições dos dois sobre... praticamente tudo são como água e óleo.

  • Lula, com seu histórico de esquerda e defesa ferrenha da Amazônia
  • Trump, com seu "America First" e ceticismo climático que daria arrepios em qualquer ambientalista

Não é exatamente a receita para um happy hour produtivo, concorda?

O que dizem os bastidores

Fontes próximas ao Itamaraty contam, sob condição de anonimato (claro!), que a equipe diplomática brasileira tem trabalhado feito formiguinha para costurar relações estáveis com a atual administração Biden — e uma foto de Lula abraçado com Trump seria, digamos, um tiro no pé estratégico.

"Tem hora que é melhor deixar quieto", comentou um assessor, entre um gole de café e olhares desconfiados para jornalistas por perto.

E se Trump voltar em 2024?

Aí, meu caro, a história muda de figura — mas ninguém no Planalto parece ansioso para esse "reality show". Especialistas em relações internacionais (sim, esses caras que vivem de decifrar códigos diplomáticos) apontam que o Brasil prefere manter o jogo em cima do muro.

Afinal, em política externa, como no samba, "o importante é equilibrar o passo sem pisar no pé do parceiro" — especialmente quando esse parceiro pode ser o próximo presidente da maior potência mundial.

Enquanto isso, o Palácio do Planalto segue sua cartilha: diálogo com quem está no poder, discrição com quem está fora e um pé atrás com quem pode voltar. Sábio, não?