
A primeira-dama do Brasil, Janja, causou polêmica ao defender publicamente o modelo chinês de regulação da internet como referência para o Brasil. Em declarações recentes, ela afirmou que o sistema de controle de redes sociais e plataformas digitais adotado pela China seria o "ideal" para o país.
O regime chinês é conhecido por seu rígido controle sobre a internet, com bloqueio de plataformas ocidentais como Google, Facebook e Twitter, além de intensa vigilância e censura aos usuários. Esse modelo, chamado de "Grande Firewall", é amplamente criticado por organizações de direitos humanos.
O que Janja defende?
Segundo relatos, Janja teria dito que "o Brasil precisa aprender com a experiência chinesa" no que diz respeito à moderação de conteúdo online. Ela argumentou que esse tipo de regulação ajudaria a combater fake news e discurso de ódio.
Reações à declaração
As declarações da primeira-dama geraram imediata reação de especialistas em liberdade digital e parlamentares da oposição. Muitos apontam que o modelo chinês vai contra princípios democráticos básicos:
- Censura prévia de conteúdos
- Vigilância em massa de cidadãos
- Punição a dissidentes políticos
- Controle estatal sobre a informação
Defensores da liberdade na internet alertam que qualquer tentativa de implementar medidas semelhantes no Brasil representaria um grave retrocesso democrático.
Contexto político
O debate sobre regulação de redes sociais tem se intensificado no Brasil nos últimos anos. Enquanto alguns defendem maior controle estatal, outros argumentam que a solução passa por autorregulação das plataformas e aplicação das leis já existentes.
A posição de Janja coloca o governo em uma situação delicada, já que o presidente Lula tem defendido publicamente a liberdade de imprensa e expressão como valores fundamentais da democracia.