
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS pode ter sua instalação adiada para o segundo semestre de 2024. O senador Davi Alcolumbre (União-AP), relator da comissão, solicitou mais tempo para concluir os trabalhos preliminares, incluindo a análise de documentos e a definição do cronograma de investigações.
Segundo fontes próximas ao processo, a complexidade dos temas envolvidos e a necessidade de uma investigação minuciosa justificam o pedido de prorrogação. "É essencial garantir que todas as irregularidades sejam apuradas com rigor", afirmou Alcolumbre em entrevista coletiva.
Impactos no cronograma
O adiamento pode afetar o andamento das investigações sobre supostas fraudes e irregularidades no INSS, que incluem:
- Desvios de recursos
- Benefícios indevidos
- Falhas na fiscalização
Especialistas alertam que o atraso pode prolongar a insegurança jurídica e prejudicar milhares de beneficiários que aguardam respostas.
Reações políticas
Líderes partidários demonstraram compreensão com o pedido, mas cobram agilidade. "A sociedade precisa de transparência, mas também de celeridade", destacou um deputado da oposição.
A expectativa é que a comissão seja instalada até agosto, com relatório final previsto para dezembro.