O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) emergiu como um dos principais nomes na distribuição de emendas parlamentares logo após uma significativa derrota do governo federal na votação sobre a prorrogação da alíquota zero do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Segundo levantamentos, Alcolumbre foi responsável pela liberação de mais de R$ 100 milhões em emendas, consolidando sua influência no Congresso Nacional. O movimento ocorre em um momento delicado para o Planalto, que busca recompor alianças após a frustração na Câmara.
Contexto político
A derrota do governo na questão do IOF expôs fissuras na base aliada, com muitos parlamentares demonstrando insatisfação com a condução econômica. Nesse cenário, a atuação de Alcolumbre chama a atenção não apenas pelo volume de recursos liberados, mas também pelo timing estratégico.
Impactos e reações
Analistas políticos avaliam que a movimentação do senador pode ser interpretada como um recado ao governo, reforçando a necessidade de negociação e concessões. Enquanto isso, o Palácio do Planalto minimiza o episódio, afirmando que as emendas fazem parte do processo legislativo normal.
O caso, no entanto, reacende o debate sobre o uso de emendas como moeda de troca política e seus efeitos na governabilidade. Setores da oposição já sinalizaram que devem levar o tema ao plenário, demandando maior transparência nos critérios de distribuição.
