Mídia perde credibilidade com ódio a Trump, revela análise
Mídia perde credibilidade com ódio a Trump

Uma análise detalhada revela que a grande maioria da mídia americana, com quase 90% de veículos assumidamente antitrumpistas, está perdendo perspectiva e credibilidade em sua cobertura sobre o ex-presidente Donald Trump. O fenômeno se espalha globalmente, afetando até mesmo países que poderiam analisar o governo Trump com maior equilíbrio.

Caso BBC: manipulação escandalosa

O escândalo mais recente envolve a BBC, outrora considerada padrão de excelência jornalística. A emissora britânica manipulou deliberadamente o discurso de Trump de 6 de janeiro de 2021, cortando trechos em que o ex-presidente pedia para protestar "pacificamente e patrioticamente".

Na edição fraudulenta do programa Panorama, a BBC deixou apenas a frase sobre "lutar como os diabos", dando a falsa impressão de que Trump incitava a invasão do Capitólio. O escândalo foi tão grave que obrigou a demissão do diretor-geral Tim Davie e da diretora de jornalismo Deborah Turness.

Exageros e distorções frequentes

A cobertura midiária frequentemente cai no ridículo, como no caso da reforma do banheiro da Casa Branca. A mídia relatou que Trump destruiu um "banheiro da era Lincoln", quando na verdade o cômodo precisava de atualizações desde os anos 1940.

Outro exemplo flagrante veio do site Politico, que afirmou absurdamente que a economia americana se assemelhava à da Arábia Saudita - ignorando que o PIB dos EUA é de 38 trilhões de dólares contra 1,2 trilhão do país árabe.

Políticas controversas e contradições

O governo Trump apresenta aspectos positivos e negativos entrelaçados. A política de imigração reduziu drasticamente a entrada ilegal nos EUA, mas métodos como acorrentar brasileiros durante deportações geram controvérsias.

Na política externa, Trump inicialmente mostrou condescendência com Putin, mas depois endureceu com sanções ao petróleo russo e retomou testes nucleares. A mesma mídia que o acusava de fraqueza agora o critica por belicosidade.

Economia e aprovação popular

Segundo pesquisas do RealClear, Trump mantém 42,9% de aprovação contra 54,2% de desaprovação. O custo de vida continua sendo a principal preocupação dos americanos, e o ex-presidente enfrentará desafios nas eleições legislativas de novembro de 2026.

A polarização em torno de Trump criou um ambiente onde qualquer análise imparcial se torna quase impossível. Como resume a análise: "O lado trumpista também se dedica aos exageros contrários, mas a maioria esmagadora da mídia só fala das partes ruins".