Ex-presidente do INSS preso: PF descobre planilha de propina com apelidos
PF prende ex-presidente do INSS em esquema de propinas

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em uma operação que desvendou um sofisticado esquema de corrupção dentro da autarquia previdenciária.

Esquema milionário com apelidos codificados

Segundo as investigações, Stefanutto era considerado uma peça fundamental no esquema que permitia descontos ilegais nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas. O ex-presidente recebia uma mesada fixa de R$ 250 mil, paga regularmente pelos operadores do sistema criminoso.

A PF descobriu uma planilha detalhada que controlava o pagamento de propinas e utilizava apelidos para identificar os envolvidos. Nas planilhas, Stefanutto era conhecido como "Italiano", enquanto outros participantes recebiam codinomes igualmente sugestivos.

Os outros envolvidos e seus valores

Entre os principais nomes identificados estão Virgílio Oliveira Filho, ex-procurador do INSS, chamado de "Herói V" nas planilhas. Ele teria recebido impressionantes R$ 6,5 milhões em pagamentos irregulares.

Já o ex-diretor da autarquia, André Fidelis, identificado como "Herói A", é suspeito de ter embolsado R$ 3,4 milhões nos últimos anos através do esquema ilegal.

Contexto político e medidas legislativas

Em um desenvolvimento paralelo, na noite de quarta-feira, 12 de novembro, o Senado Federal aprovou um projeto de lei que extingue os descontos associativos nas folhas de pagamento do INSS. O texto agora segue para sanção ou veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Enquanto isso, no âmbito do Judiciário, grandes empresas de tecnologia e diversas entidades apresentaram recursos e pedidos de esclarecimentos sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal regarding a regulação das redes sociais. O julgamento havia terminado em junho, mas a decisão só foi publicada recentemente.

Um dos principais pontos em discussão é determinar a partir de quando as plataformas deverão cumprir as obrigações estabelecidas no julgamento e como proceder com as ações judiciais que já estão em andamento.