
A partir de julho de 2025, o Brasil adotará oficialmente o diploma digital como único formato válido para certificados de conclusão de cursos superiores. A medida, que visa modernizar e agilizar processos, foi anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) e já está gerando dúvidas entre estudantes e instituições de ensino.
O que muda com o diploma digital?
A principal alteração é o fim dos diplomas impressos. A partir da data estabelecida, todas as instituições de ensino superior deverão emitir exclusivamente diplomas digitais, com validade jurídica igual aos documentos físicos.
Vantagens do novo formato:
- Maior segurança: redução de fraudes e adulterações
- Praticidade: acesso rápido e fácil em qualquer dispositivo
- Sustentabilidade: eliminação do uso de papel e processos de impressão
- Integração: conexão direta com sistemas governamentais e bancos de dados
Como funcionará o diploma digital?
Os documentos serão emitidos em formato PDF/A-3, com certificação digital e QR Code para verificação instantânea. Cada diploma terá um código único registrado no Sistema Nacional de Registro de Diplomas (SND), garantindo sua autenticidade.
Para estudantes:
Os formandos receberão o diploma digital diretamente em seu e-mail cadastrado na instituição de ensino. É fundamental manter os dados atualizados para garantir o recebimento.
Para instituições de ensino:
As universidades e faculdades terão que adaptar seus sistemas para emissão dos novos diplomas e capacitar suas equipes para o processo de transição.
E os diplomas antigos?
Os diplomas físicos já emitidos continuam válidos e não precisam ser substituídos. No entanto, para quem desejar, será possível solicitar a versão digital correspondente através da instituição de origem.
Esta mudança coloca o Brasil em sintonia com tendências internacionais de digitalização de documentos acadêmicos, seguindo exemplos de países como Estônia e Finlândia, pioneiros nesse tipo de iniciativa.