
O Concurso Nacional Unificado (CNU) pode se tornar uma política permanente do governo federal, com edições realizadas a cada dois anos. A informação foi confirmada pela ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (8).
Segundo a ministra, a proposta visa "otimizar a seleção de talentos para o serviço público" e "reduzir a burocracia nos processos seletivos". O modelo, inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), unificaria vagas de diversos órgãos em uma única prova.
Como funcionará o CNU permanente?
O plano do governo inclui:
- Realização de provas a cada dois anos
- Unificação de vagas de múltiplos órgãos federais
- Processo seletivo padronizado
- Redução de custos operacionais
A ministra destacou que o projeto ainda está em fase de discussão, mas já conta com apoio de várias pastas. "Estamos trabalhando para criar um sistema mais eficiente e justo", afirmou Dweck.
Próximos passos
O Ministério da Gestão deve apresentar uma proposta formal ao Congresso Nacional ainda neste semestre. Caso aprovada, a primeira edição permanente do CNU pode ocorrer já em 2026.