Finalmente saiu! Depois de uma espera que parecia não ter fim – e de um processo que envolveu muita burocracia, é claro – a PUC-Rio conseguiu o aval que faltava. O Ministério da Educação (MEC) deu o sinal verde, o tão sonhado okay, para a universidade botar pra frente seu curso de medicina. Uma notícia que, convenhamos, é um verdadeiro marco.
Parece que foi ontem que se começou a falar nisso, mas a verdade é que a ideia já vinha sendo amadurecida há tempos. A autorização oficial saiu no Diário Oficial da União desta quarta-feira. E olha, não foi um processo simples não. A comissão do MEC avaliou cada cantinho da universidade, cada projeto pedagógico, cada detalhe da infraestrutura que seria usada. E a PUC-Rio passou no teste – com louvor, diga-se de passagem.
O que muda no cenário do Rio?
Bom, a gente sabe que a área da saúde sempre precisa de bons profissionais. E a entrada de uma instituição com o peso da PUC-Rio nesse mercado é, sem sombra de dúvida, um alívio. A expectativa é que as vagas – todas elas destinadas ao amplo concorrência, um ponto importantíssimo – comecem a ser preenchidas já no próximo vestibular. Serão 50 alunos por turma, um número que parece enxuto, mas que promete um ensino de altíssima qualidade, focado até demais na formação humanizada.
Ah, e tem mais! O curso não vai ficar só no Gávea, não. A ideia é usar uma rede de hospitais e unidades de saúde espalhadas pela cidade do Rio, o que dá uma experiência prática e realista para os futuros médicos desde cedo. Eles vão ver de perto a realidade do SUS, dos postos de saúde... enfim, da vida como ela é.
Um projeto que vai além da sala de aula
Dá para sentir que a universidade quer formar mais do que simples médicos, não é mesmo? Eles falam em cidadãos, em profissionais com um olhar diferenciado para as necessidades da população. É um discurso bonito, sem dúvida, mas que, pelo que tudo indica, será colocado em prática. A estrutura que estão prometendo é das boas: laboratórios de ponta, simuladores de última geração e uma integração forte com a comunidade.
É aquela coisa: em um momento onde a saúde pública vive tantos perrengues, a chegada de uma nova faculdade de medicina, ainda mais com a chancela PUC, é um sopro de esperança. Pode demorar um pouco para colher os frutos, claro, mas o primeiro passo – e o mais difícil – já foi dado.
Resta agora torcer para que tudo saia como o planejado e que, daqui a alguns anos, a gente veja esses novos profissionais fazendo a diferença por aí. A cidade do Rio só tem a ganhar.
