Cursos de Medicina com Nota Baixa: MEC Pode Cortar Vagas ou até Extinguir Faculdades
MEC pode cortar vagas ou extinguir cursos de Medicina ruins

Presta atenção, hein? O Ministério da Educação, o famoso MEC, tá apertando o cerco – e dessa vez o alvo são os cursos de Medicina que tão deixando a desejar. A régua vai subir, e quem não se enquadrar pode se ver numa fria das grandes.

A ideia, que já tá até esboçada num projeto de portaria, é simples mas dura: se o curso não bater a nota mínima estipulada no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (o Enade, pra quem já tá por dentro), as punições vêm. E não é brincadeira não. A gente tá falando desde a redução pura e simples do número de vagas autorizadas até a medida mais extrema de todas: o fechamento total do curso. Fim de linha.

Como É Que Fica Essa Tal de Nota Mínima?

Pois é, eis a questão que tá todo mundo querendo saber. O MEC ainda não soltou o verbo oficialmente sobre qual será exatamente esse patamar. O que se comenta por aí, nos corredores, é que o critério vai olhar principalmente para a nota contínua do curso no Enade, aquele número que reflete direitinho a qualidade do que tão ensinando por lá.

Mas calma, não vai ser um tiroteio à queima-roupa. A portaria, que já passou até por uma consulta pública (a galera pôde dar seu palpite), prevê um certo período de adaptação. Ou seja, os cursos que se enrolarem vão ter um tempinho pra correr atrás do prejuízo e melhorar seus indicadores antes que o machado caia de vez. É uma chance de ouro, ou melhor, de sobrevivência.

E As Consequências? Brabas!

Imagina a cena: uma faculdade inteira, com investimento milionário, tendo que fechar as portas do curso de Medicina porque não conseguiu atingir um número num papel. É tenso. Para as instituições, isso aqui é um terremoto financeiro e de reputação – ninguém quer ser conhecido como a que foi fechada pelo MEC, né?

Para nós, futuros médicos e sociedade, a história é um pouco diferente. De um lado, é ótimo! Significa que a qualidade do ensino médico no país pode dar um salto, garantindo que só quem é bom de serviço mesmo vai continuar formando profissionais. Médico mal formado é um perigo ambulante, todo mundo sabe.

Mas (sempre tem um mas), existe um risco real de isso aumentar ainda mais o déficit de médicos em regiões que já são carentes, o interiorzão do Brasil, por exemplo. Se um curso numa cidade menor for extinto, de onde vão sair os profissionais pra atender aquela população? É um quebra-cabeça complexo, que mexe com educação, saúde e até com planejamento regional.

No fim das contas, a intenção do MEC até que é nobre – garimpar a qualidade. O desafio, como sempre, vai ser colocar a teoria na prática sem causar um caio generalizado. O Brasil precisa de mais médicos, sim, mas precisa, urgentemente, de médicos muito bem preparados. O tempo dirá se essa foi a jogada certa.