Ensino a distância em xeque: entidade defende mais aulas presenciais para garantir qualidade
Entidade propõe limite para EAD em licenciaturas

Parece que o modelo 100% digital das licenciaturas EAD está com os dias contados — ou pelo menos é o que sugere um debate acalorado no meio educacional. Uma entidade relevante (que prefere não aparecer muito) soltou o verbo: cursos de formação de professores precisam, urgentemente, de um "pé no chão da sala de aula".

Não é nenhum segredo que o EAD explodiu nos últimos anos — convenhamos, a pandemia deu uma bela de uma ajuda nisso. Mas será que formar educadores sem chegar perto de um quadro negro é realmente a melhor ideia? A discussão tá pegando fogo!

O X da Questão

O cerne da proposta? Garantir um mínimo de 20% de carga horária presencial nos cursos de licenciatura. Parece pouco? Pode apostar que tem gente torcendo o nariz para qualquer porcentagem acima de zero. Mas os defensores da ideia argumentam:

  • Prática docente não se aprende só na teoria (óbvio, né?)
  • Interação humana é insubstituível — principalmente para quem vai lidar com alunos
  • Certas habilidades só se desenvolvem no calor do momento, na sala de aula real

E olha só que interessante: enquanto alguns veem isso como retrocesso, outros encaram como um "upgrade necessário" num modelo que, vamos combinar, às vezes parece mais focado em emitir diplomas do que em formar profissionais.

E os números?

Segundo dados que circulam por aí, o Brasil já tem mais de 1,5 milhão de matriculados em cursos EAD. Impressionante, não? Mas será que quantidade está mesmo andando de mãos dadas com qualidade? Eis a questão que não quer calar!

Os críticos do modelo atual soltam a pérola: "Tá virando fábrica de diploma com entrega por Sedex". Já os defensores rebatem: "Democratização do ensino não é brincadeira". E você, em que time está?

O Outro Lado da Moeda

Claro que tem os que defendem o EAD puro e simples. Argumentam que:

  1. Flexibilidade é crucial para quem trabalha e estuda
  2. Custos mais baixos permitem acesso a quem não teria chance
  3. Tecnologias atuais já simulam bem a interação presencial (será mesmo?)

Mas aí vem a pergunta que não quer calar: formar professores é a mesma coisa que formar administradores ou tecnólogos? A discussão promete — e parece longe de acabar.

Uma coisa é certa: enquanto o MEC não se pronuncia oficialmente, o debate segue esquentando os corredores virtuais e reais das instituições de ensino. Fiquemos de olho!