
O mercado tá exigente, né? Todo mundo com diploma, experiência, cursos... Difícil se destacar nesse mar de candidatos. Mas e se eu te disser que tem um jeito de chamar atenção - e ainda por cima fazer a diferença?
Pois é. Aquele papo de acessibilidade que muita gente acha que é só "coisa de RH" pode ser seu trunfo. Empresas tão de olho em profissionais que não só cumprem tabela, mas realmente entendem de inclusão.
Não é modinha, é necessidade
Lembra daquela vaga que você perdeu ano passado? Aposto que tinha uns 200 candidatos. Agora imagina se você tivesse colocado no currículo:
- Desenvolvi projeto com audiodescrição para materiais institucionais
- Adaptei comunicações internas para colaboradores com deficiência visual
- Implementei checklist de acessibilidade em eventos corporativos
Diferença brutal, né? E o melhor: não precisa ser especialista. Basta ter olhos abertos - no sentido figurado, claro.
Como começar?
Primeiro, pare de pensar em acessibilidade como "rampa pra cadeirante". É muito mais:
- Comunicação: sabe aqueles e-mails cheios de jargões? Péssimos para neurodivergentes. Simplifique.
- Tecnologia: já tentou navegar num site sem mouse? Experimente. Vai entender a dor.
- Espaços físicos: não é só sobre largura de porta, mas sobre sinalização tátil, iluminação, acústica...
E aqui vai um segredo: empresas grandes estão perdidas nisso. Quem chega com soluções práticas vira destaque.
Na prática
Você não precisa ter trabalhado com isso formalmente. Já organizou um evento na faculdade? Conte como garantiu acessibilidade. Fez um trabalho em grupo? Descreva como incluiu colegas com diferentes necessidades.
O mercado está sedento por profissionais que enxergam (trocadilho inevitável) a diversidade como parte da solução, não como problema. E digo mais: em tempos de home office, essa visão vale ouro.
Ah, e não caia naquele papo de "ah, mas na minha área não tem como". Todo setor pode ser mais inclusivo - do jurídico ao marketing, da engenharia à gastronomia.
Quer um exemplo bobo? Um chef que cria cardápio em braile. Um advogado que produz contratos em linguagem simples. Um professor que grava aulas com legenda. Pequenos gestos, grande impacto.
No fim das contas, acessibilidade não é sobre "fazer favor". É sobre competência profissional mesmo. E isso, meu amigo, nenhuma IA vai copiar tão cedo.