Era uma manhã comum em Santarém, mas algo importante estava acontecendo nos corredores da Secretaria Municipal de Educação. De repente, a rotina burocrática dava lugar a uma missão urgente: salvar vidas.
Profissionais da rede municipal – professores, coordenadores, gestores – participaram de um treinamento essencial sobre a Lei Lucas. Você conhece essa lei? Ela não é apenas mais uma norma, mas sim um legado. Lucas Begalli, uma criança de apenas 10 anos, morreu asfixiada durante um passeio escolar em 2017. Da tragédia, nasceu a Lei Federal 13.722/2018, que torna obrigatória a capacitação em primeiros socorros.
O que mudou na prática?
Antes, muitos educadores ficavam paralisados diante de emergências. Agora, a coisa é diferente. Eles aprendem técnicas básicas que podem fazer toda a diferença entre o pânico e a ação eficaz. Engasgos, quedas, queimaduras – situações que parecem distantes até acontecerem bem diante dos seus olhos.
O treinamento em Santarém foi ministrado por uma equipe do Corpo de Bombeiros, gente que sabe mesmo do que está falando. Eles não vieram com teoria complicada, mas com demonstrações práticas que deixaram todo mundo alerta. Até eu, que só estava observando, fiquei com vontade de aprender.
Por que isso é tão crucial?
- Ambientes escolares são dinâmicos e imprevisíveis
- Crianças são naturalmente curiosas e propensas a acidentes
- Os primeiros minutos após um incidente são decisivos
- Conhecimento básico pode prevenir tragédias
Um detalhe importante: a capacitação não é opcional. Todas as escolas, públicas e privadas, devem cumprir a lei. Em Santarém, a Secretaria Municipal de Educação assumiu a dianteira, mostrando que segurança não é gasto, mas investimento.
Pense bem: quantas vezes você já presenciou uma situação de emergência e não soube como agir? Pois é. Esses profissionais agora terão mais confiança para enfrentar o inesperado. E isso, convenhamos, não tem preço.
A implementação da Lei Lucas em Santarém segue um cronograma rigoroso. Não é algo que vai ficar só no papel – a comunidade escolar toda será envolvida. Afinal, proteger nossas crianças é responsabilidade de todos, não acha?
