
Parece que o barco da educação no Amazonas não está navegando tão bem quanto deveria. Os números divulgados recentemente mostram uma realidade dura: o estado ficou abaixo da meta de alfabetização em 2024. E pior, os índices caíram em vez de subir. Algo está claramente fora do rumo.
Os números que preocupam
Quando a gente olha os dados de perto, dá até um frio na espinha. Enquanto outros estados avançavam, o Amazonas patinou — e olha que não foi por falta de investimento (ou pelo menos é o que dizem). A queda foi pequena, mas significativa o suficiente para acender a luz vermelha.
"É como se tivéssemos dado dois passos para frente e três para trás", comenta uma professora da rede pública que prefere não se identificar. Ela não está errada.
Onde está o problema?
- Falta de professores qualificados nas áreas mais remotas
- Infraestrutura escolar precária — algumas salas nem telhado direito têm
- Evasão escolar que não para de crescer
- Pandemia que deixou sequelas mais profundas do que se imaginava
Não é mistério, mas também não é simples de resolver. Enquanto isso, uma geração inteira de crianças amazonenses está ficando para trás. E o pior? Ninguém parece ter pressa para mudar esse cenário.
As consequências que ninguém quer ver
Daqui a alguns anos, quando essas crianças forem adultas, o preço vai ser cobrado — e como! Sem alfabetização adequada, o futuro do trabalho no estado fica comprometido. Já imaginou tentar arrumar emprego sem saber ler direito?
E não é só isso. A desigualdade social, que já é grande, tende a aumentar. É um ciclo vicioso que parece não ter fim. Alguns especialistas até comparam a situação a um "apagão educacional" — e a metáfora não é exagerada.
Será que ainda dá tempo de virar o jogo? A resposta é sim, mas precisa de ação. E rápido.