Quem acompanha o universo das letras e das reportagens sabe: quando José Rezende Jr. resolve falar, é melhor parar para ouvir. E olha só a novidade — o cara acaba de colocar no ar seu cantinho digital, um site que promete ser ponto de encontro para quem ama boas histórias, seja contando ou lendo.
Mas não é só isso. O jornalista, que já rodou o mundo atrás de grandes reportagens e tem uma carreira literária de dar inveja, vai sentar a batata para uma conversa mais que especial. Na próxima quinta, dia 16, ele recebe o público para um papo que mistura memórias, dicas e aquelas histórias que só quem viveu para contar sabe como é.
Do caderno de anotações para a tela do computador
Quem diria, hein? O menino que começou rabiscando ideias em cadernos espirais agora tem seu próprio espaço na web. "A gente resiste, mas acaba cedendo", brinca Rezende sobre seu desembarque no mundo digital. O site, que ele mesmo chama de "arquivo vivo", reúne desde textos clássicos até trabalhos recentes — um verdadeiro baú do tesouro para fãs e pesquisadores.
E tem mais: quem pensa que vai encontrar só conteúdo engavetado está redondamente enganado. O escritor adiantou que planeja alimentar regularmente o site com crônicas inéditas e reflexões sobre o ofício de escrever. "É meu jeito de continuar a conversa com os leitores", explica.
Um encontro para guardar na memória
O tal bate-papo promete — e como! Rezende, que tem aquela fama de contador de causos irresistível, garante que o evento não será mais uma palestra chata com PowerPoint. "Vou soltar o verbo sobre como as histórias se transformam, seja no jornal ou no livro", adianta, com aquele sorriso maroto de quem sabe que tem material de sobra.
Para os aspirantes a escritor, ele deixa um spoiler: "Vou revelar alguns truques do trade que aprendi na marra". E olha que o cara tem experiência de sobra — foram mais de 20 anos cobrindo conflitos internacionais e outros tantos publicando livros que arrancam elogios até dos críticos mais rabugentos.
O melhor? A participação é gratuita, mas as vagas são limitadas. Então se você é daqueles que sempre sonhou em perguntar como nasce uma grande reportagem ou qual o segredo para criar personagens inesquecíveis, melhor se apressar. Dizem por aí que depois dessa conversa, você nunca mais vai ler um jornal — ou um romance — com os mesmos olhos.
