Afinal, qual é o feminino de presidente, cliente e gerente? Descubra agora!
Feminino de presidente, cliente e gerente: como usar?

Ah, o português — essa língua cheia de armadilhas e debates acalorados. Quem nunca travou uma discussão sobre gênero gramatical no meio do almoço de família? Pois é, até hoje muita gente fica na dúvida: afinal, como flexionar no feminino termos como presidente, cliente e gerente?

Presidente: ela ou ele?

Vamos começar pelo polêmico. Na política, ouvimos tanto "a presidente" quanto "a presidenta". Qual está certo? Bom, tecnicamente, os dois! A forma "presidente" é epicena (ou seja, invariável), mas "presidenta" foi legitimada pelo uso — e até pelo nosso querido Houaiss.

Curiosidade: em 2010, quando Dilma Rousseff foi eleita, o debate esquentou tanto que até virou tema de memes. Lembra?

E no mundo corporativo?

Nas empresas, a coisa muda um pouco. Enquanto "gerente" e "cliente" são tradicionalmente invariáveis ("a gerente", "a cliente"), tem gente que inventa moda — já ouvi "gerenta" e "clienta" por aí. Funciona? Olha, a língua é viva, mas talvez seja melhor não arriscar naquele e-mail importante...

Por que tanta confusão?

O português herdou do latim essa bagunça toda. Algumas profissões antigas tinham formas femininas claras (como "professora"), mas outras nem existiam — afinal, mulheres não exerciam certas funções. Hoje, a língua tenta se adaptar, mas nem sempre de forma elegante.

  • Invariaveis: artista, cliente, gerente, estudante
  • Com flexão: professora, doutora, engenheira
  • Os polêmicos: presidenta (aceita) x médica (preferível a "médico" no feminino)

E aí, qual você prefere? Eu particularmente acho "presidenta" mais sonoro, mas reconheço que soa um pouco artificial — como aquela maquiagem carregada que a gente usa só em ocasiões especiais.

Dica de ouro

Na dúvida, consulte o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) ou — quem diria — o Google. Mas cuidado com os "especialistas" de plantão nas redes sociais. Nem tudo que reluz é gramática correta...

No fim das contas, o importante é se fazer entender. Como dizia um velho professor meu: "Prefiro mil erros com clareza do que uma verdade obscura". Faz sentido, não?