
Era uma manhã comum em Patos, no sertão paraibano, quando agentes da Polícia Federal botaram os pés no acelerador. A cena — diga-se de passagem — não era das mais tranquilas para um certo suspeito que mal deve ter tido tempo de tomar seu café direito.
Pois é, meus caros. A tal Operação Selo de Segurança não veio para brincadeira. Tudo começou cedo, por volta das 6h desta quarta-feira (2), quando os policiais federais executaram um mandado de busca e apreensão na cidade.
E adivinhem só? O alvo da operação — um homem cuja identidade ainda não foi revelada — foi preso em flagrante durante a ação. Parece que ele não estava esperando por visitas tão cedo...
O que a PF descobriu?
O cerco se fecha em torno de um esquema que, segundo as investigações, atuava na fraudação de concursos públicos. Sim, aqueles processos que deveriam ser a garantia de igualdade de oportunidades para todos.
Os investigadores acreditam que o grupo — e olha que isso é sério — adulterava notas de candidatos em seleções públicas. Imagina o prejuízo para quem estudou meses, anos, seguindo as regras do jogo?
E tem mais: a operação faz parte de uma investigação maior que apura fraudes em concursos municipais realizados em várias cidades do interior paraibano. A coisa é mais embaixo do que parece.
E agora, o que acontece?
O preso vai responder pelos crimes de fraude em concurso público e falsificação de documento público. A defesa, claro, ainda vai se manifestar — como manda o figurino.
Enquanto isso, a PF segue analisando os materiais apreendidos. Quem sabe o que mais vão encontrar por lá? O certo é que essa operação mostra como os órgãos de segurança estão de olho em quem tenta burlar o sistema.
Resta torcer para que ações como essa devolvam a credibilidade aos processos seletivos. Afinal, concurso público tem que ser caminho para o mérito, não para a esperteza.