Eis que o Instituto Nacional do Seguro Social resolveu puxar o freio de mão — e com certa força, diga-se de passagem. Numa jogada que pegou muita gente de surpresa, todos os contratos com a famosa financeira Crefisa foram congelados. Imediatamente. A ordem partiu direto da presidência do INSS, e o motivo não é dos mais leves: denúncias sérias de irregularidades.
Não foi algo decidido na calada da noite, não. A verdade é que a Procuradoria Federal junto ao INSS já vinha de olho no caso há um tempo. E as tais denúncias? Bem, giram em torno de supostas falhas nos processos de empréstimos consignados. Algo que, convenhamos, não é exatamente novidade no mercado — mas que, quando vem à tona, costuma fazer barulho.
O que isso muda na vida de quem precisa do crédito?
Boa pergunta. A suspensão é imediata e vale para qualquer novo contrato. Ou seja: se você estava pensando em procurar a Crefisa para aliviar o orçamento, esquece. Por enquanto, pelo menos.
Mas e quem já tem contrato vigente? Aí a situação é diferente. De acordo com o que foi divulgado, os acordos já firmados seguem valendo. Nada de susto para quem já está pagando as parcelas.
E agora, José?
A Crefisa, como era de se esperar, nega qualquer irregularidade. Diz que cumpre todas as regras à risca e que está colaborando com as investigações. Mas, entre nós, uma medida drástica como essa não surge do nada, não é mesmo?
O INSS, por sua vez, garante que a prioridade é proteger os beneficiários. Afinal, estamos falando de gente que depende desse dinheiro para fechar as contas no fim do mês.
Enquanto a poeira não assenta, o jeito é ficar de olho. O caso promete — e algo me diz que ainda vamos ouvir falar muito sobre isso.
