
E aí, o que dizer quando uma das modalidades de crédito mais populares do país sofre um baque desses? Pois é, o INSS resolveu apertar o cerco e deu uma rasteira no Banco Master — a instituição está oficialmente proibida de operar com empréstimos consignados para aposentados e pensionistas. Uma notícia que vai deixar muita gente de cabelo em pé.
Não foi uma decisão qualquer, não. A Superintendência de Operações de Benefícios tomou a medida após identificar — pasmem — irregularidades graves no sistema de concessão de crédito da instituição financeira. Parece que a coisa estava feia mesmo.
O que diabos aconteceu?
O INSS descobriu que o Banco Master estava usando um sistema de informação de benefícios que, digamos, não seguia as regras do jogo. A tal da "Consulta de Informações de Benefícios do INSS" estava sendo acessada de forma irregular — e isso é sério, muito sério.
Resultado? A instituição recebeu uma notificação em 28 de junho que basicamente diz: "chega, você está fora dessa brincadeira". A partir de agora, nenhum novo contrato de empréstimo consignado pode ser firmado com aposentados e pensionistas através do Banco Master.
E os contratos que já existem?
Aqui vem o alívio — os contratos que já foram fechados continuam valendo. Mas calma, não é simples assim. O INSS deixou claro que vai ficar de olho bem aberto para garantir que não haja nenhuma tentativa de burlar a proibição através de renovação ou renegociação dos contratos antigos.
É como se dissessem: "olha, o que está feito está feito, mas não tente passar a perna na gente".
Por que isso importa?
O crédito consignado sempre foi aquele porto seguro para muitos aposentados e pensionistas — juros mais baixos, parcelas descontadas direto do benefício, aquela praticidade que todo mundo gosta. Mas quando as regras não são seguidas, o tiro pode sair pela culatra.
O INSS, na verdade, está fazendo o seu papel de protetor dos mais vulneráveis. A gente sabe que muitos idosos acabam sendo vítimas de propostas abusivas — e é exatamente isso que a medida tenta evitar.
No fim das contas, a história serve de alerta para todas as instituições financeiras: brincar com o dinheiro dos aposentados pode dar muito, mas muito ruim mesmo.