
E aí, o que era pra ser solução virou mais um problema. O INSS — aquele instituto que já nos faz esperar tanto — simplesmente colocou o freio de mão no programa que prometia acabar com as intermináveis filas de espera. E o motivo? Ah, o de sempre: falta de dinheiro.
Pois é, caro leitor. Aquele projeto que vinha dando uma acelerada nos processos mais demorados — como auxílio-doença e revisões de benefícios — agora está na geladeira. E não é por pouco tempo não.
Orçamento minguado trava máquina
O que aconteceu, na real? O governo federal simplesmente não liberou a grana necessária para manter o programa funcionando. E olha que estamos falando de algo que já vinha mostrando resultados — reduziu em mais de 70% o tempo de espera para alguns benefícios. Impressionante, não?
Mas aí veio o baque. Sem verba, sem programa. Simples assim. E os servidores que estavam dedicados especificamente para essa finalidade? Bem, agora terão que voltar para suas funções originais. É como dar dois passos para frente e três para trás.
E agora, José?
Para você que está esperando algum benefício, a situação complica. Muito. Os prazos que vinham caindo drasticamente — de meses para poucas semanas em alguns casos — agora voltam a ser uma incógnita. Aquele alívio que parecia tão perto... se distanciou de novo.
O pior é que não há previsão de quando — ou se — o programa vai voltar. Depende de liberação orçamentária, e todo mundo sabe como essas coisas são no serviço público. Pode ser rápido, pode demorar meses, pode nunca mais acontecer.
Enquanto isso, milhares de brasileiros seguem naquele limbo — esperando por um benefício que pode significar a diferença entre pagar as contas ou não. É duro, muito duro.
Parece que quando o assunto é Previdência Social, estamos sempre dando um passo adiante e dois para trás. E quem paga o pato? Sempre o mesmo: o cidadão.