FGTS Aniversário: Governo fecha o cerco e trava saques antecipados — entenda as novas regras
Governo restringe antecipação do saque-aniversário do FGTS

Pois é, parece que a farra do saque-aniversário do FGTS vai ter que esperar. O governo federal — sem fazer muito alarde, diga-se de passagem — resolveu apertar os parafusos e limitar a possibilidade de antecipar esses valores. A notícia chegou meio que de supetão, deixando muita gente de cabelo em pé.

E não foi pouco, não. A medida, que saiu no Diário Oficial da União, praticamente tranca a possibilidade de adiantar o saque-aniversário. Uma mudança e tanto, convenhamos.

O que muda na prática?

Bom, vamos ao que interessa. Antes, os trabalhadores podiam — através de instituições financeiras — antecipar o valor que receberiam no seu mês de aniversário. Era como um adiantamento, saca? Agora... bem, agora a coisa ficou mais complicada.

A portaria do Ministério do Trabalho e Emprego basicamente fechou essa torneira. Só vai poder antecipar quem já tinha contratado esse serviço antes da nova regra. Para novos contratos? Esquece. O negócio simplesmente não rola mais.

E olha que interessante: a justificativa do governo tem a ver com "proteger os trabalhadores". Dizem que essas antecipações acabavam saindo bem mais caras por causa dos juros — um verdadeiro tiro no pé financeiro para muita gente.

Mas calma, não é o fim do mundo

Apesar do susto, o saque-aniversário tradicional continua de pé. Aquela grana que você recebe no seu mês de aniversário — aquela que cai direto na conta — não vai sumir. O que mudou mesmo foi só a possibilidade de adiantar esse dinheiro.

E tem mais: quem já tinha contrato de antecipação pode respirar aliviado. Esses continuam valendo, pelo menos por enquanto. Mas para quem estava pensando em fazer um novo... bem, melhor repensar os planos.

Ah, e tem uma coisinha que muita gente nem sabia: essas antecipações não eram feitas diretamente com a Caixa. Eram as instituições financeiras que adiantavam o valor — e cobravam juros por isso, é claro.

E agora, José?

A pergunta que não quer calar: será que essa medida veio para ficar? Ou será só mais uma daquelas mudanças que duram seis meses e depois voltam atrás? Difícil dizer. O governo não deu muitos detalhes sobre os motivos por trás da decisão.

O que sabemos é que milhões de trabalhadores vão sentir na pele — ou melhor, no bolso — essa mudança. O FGTS sempre foi aquela reserva de emergência, aquele dinheiro que a gente sabe que está lá, mas torce para não precisar usar.

E pensar que tem gente que já estava contando com essa antecipação para pagar aquelas contas do início do ano... Coisa de louco, né?

Enfim, o jeito é esperar para ver como essa história vai desenrolar. Enquanto isso, melhor fazer as contas sem contar com o ovo no rabo da galinha. Como diria minha avó: "dinheiro antecipado é divida garantida".