
O acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), direito garantido a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, está se tornando um verdadeiro desafio no Espírito Santo. Entidades locais alertam para as longas filas e a complexa burocracia que dificultam a obtenção desse auxílio essencial.
Problemas no atendimento
Segundo relatos, os postos de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão superlotados, com filas que começam a se formar ainda de madrugada. Muitos beneficiários, incluindo idosos com mobilidade reduzida, precisam esperar horas sob sol ou chuva para serem atendidos.
Documentação excessiva
Além das filas, a exigência de documentos complexos e a falta de orientação clara sobre os procedimentos criam barreiras adicionais. Muitos solicitantes precisam fazer múltiplas viagens aos postos por falta de informações completas no primeiro atendimento.
Impacto na população vulnerável
O BPC é um benefício vital para famílias de baixa renda, correspondente a um salário mínimo mensal. A demora no processo pode significar meses sem esse recurso essencial para alimentação, medicamentos e outras necessidades básicas.
Possíveis soluções
- Ampliação dos canais de atendimento digital
- Melhoria na capacitação dos atendentes
- Criação de postos volantes em áreas periféricas
- Simplificação dos requisitos documentais
As entidades defendem que é urgente modernizar o sistema para garantir que o benefício chegue realmente a quem precisa, respeitando a dignidade dos cidadãos mais vulneráveis.