Reforma do Imposto de Renda: Governo Comemora Aprovação e Projeta Vitória Rápida no Senado
Reforma do IR: Governo otimista com Senado

O clima nos corredores do Planalto é de festa, e com razão. A tão esperada reforma do Imposto de Renda finalmente saiu do papel e deu seu primeiro passo concreto no Congresso. A aprovação na Câmara dos Deputados foi recebida com sorrisos largos e apertos de mão entre a equipe econômica.

Não é para menos — essa vitória sinaliza que o governo conseguiu costurar os acordos necessários, um feito que parecia distante há poucos meses. Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, parece ter encontrado o tom certo nas negociações.

O que vem pela frente?

Agora, a bola está com o Senado. E cá entre nós, o otimismo no governo é palpável. A avaliação interna é que os senadores tendem a ser mais... pragmáticos, digamos. Menos sujeitos aos ventos políticos que às vezes assopram na Câmara.

Os técnicos do Planalto já estão de malas prontas, figurativamente falando. A expectativa é que a tramitação na Casa superior seja mais rápida, menos conturbada. Claro, ninguém espera um passeio no parque — política fiscal nunca é — mas a sensação é que o pior já passou.

Os detalhes que importam

A proposta que segue para o Senado mantém o essencial do que o governo queria:

  • Revisão das tabelas de incidência — algo que estava defasado há tempos
  • Novas regras para deduções — tentando equilibrar a arrecadação
  • Simplificação de procedimentos — porque ninguém merece tanta burocracia

Parece que finalmente entenderam que o sistema tributário precisa entrar no século XXI. Quem dera fosse mais cedo, mas melhor tarde do que nunca, não é?

O Palácio do Planalto monitora cada movimento com atenção de ourives. Cada conversa, cada reunião, cada declaração dos senadores é analisada com lupa. A estratégia é não dar tréguas — manter o ritmo e a pressão para que a matéria não esfrie.

Há, naturalmente, pontos de atrito que precisarão ser costurados. Sempre há. Mas a avaliação predominante é que os senadores compreendem a importância da medida para a saúde fiscal do país. Ou pelo menos é o que esperam no governo.

Por que isso importa?

Para além dos tecnicismos — que são importantes, claro — essa reforma representa um sinal crucial para os mercados. Mostra que o governo consegue aprovar sua agenda econômica, algo que estava em dúvida até pouco tempo atrás.

O timing também não poderia ser mais apropriado. Com a economia mostrando sinais mistos, uma vitória clara no front fiscal pode injetar a confiança que tanto precisamos.

Resta esperar para ver se o otimismo do Planalto se confirma. A política, como sabemos, é cheia de surpresas. Mas por ora, o governo tem motivos de sobra para comemorar.