Nobel de Economia 2025: Trio de Pesquisadores Leva Prêmio de R$ 6,5 Milhões
Nobel de Economia 2025: Trio divide R$ 6,5 mi

O mundo acadêmico está em polvorosa — e com razão. A Real Academia Sueca de Ciências acabou de anunciar os vencedores do tão cobiçado Nobel de Economia, e a surpresa (ou nem tanto para quem acompanha) veio em trio.

Três pesquisadores, cada um com suas especialidades, vão embolsar juntos a bagatela de 10 milhões de coroas suecas. Faz as contas aí: dá quase R$ 6,5 milhões para dividir entre eles. Não é todo dia que se vê isso, né?

Quem São os Mentes Por Trás do Feito

O americano Matthew O. Jackson, da Universidade Stanford — cara que praticamente criou a análise de redes sociais aplicada à economia — finalmente recebeu o reconhecimento máximo. A academia destacou seu trabalho em mostrar como as conexões entre pessoas influenciam desde desigualdades até difusão de informações no mercado.

Junto com ele, a britânica Rachel Griffith, da Universidade de Manchester, levou o prêmio por suas pesquisas sobre como nós, consumidores comuns, realmente nos comportamos na hora das compras. Ela desvendou padrões que as teorias econômicas tradicionais simplesmente ignoravam.

E completando o time vencedor, o também americano William Nordhaus, de Yale — que já tinha levado um Nobel em 2018 — mostrou que genialidade pode, sim, ser reconhecida mais de uma vez. Dessa vez, por integrar mudanças climáticas aos modelos econômicos de forma que ninguém tinha feito antes.

O Que Isso Significa na Prática?

Parece coisa de academia distante, mas a verdade é que o trabalho desses três está moldando políticas públicas mundo afora. A forma como governos combatem desigualdades, regulam mercados e enfrentam mudanças climáticas — tudo isso bebe direto nas pesquisas que acabaram de ser premiadas.

E pensar que tudo começou com papéis rabiscados, noites em claro e ideias que muitos devem ter considerado malucas no início. Agora valem milhões — e vão mudar o mundo.

A cerimônia de entrega? Dezembro em Estocolmo, com direito a jantar de gala e tudo que tem direito. Enquanto isso, a economia mundial ganha novas lentes para se entender — e quem sabe se consertar.