O deputado federal Motta (Republicanos-RJ) se defendeu das acusações de traição após votar contra a prorrogação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em declarações recentes, o parlamentar afirmou que sua decisão foi baseada em princípios e não em interesses políticos.
Motta também não poupou críticas ao governo, acusando-o de apostar na polarização social para desviar a atenção dos problemas econômicos do país. "O governo prefere criar inimigos imaginários a resolver os verdadeiros desafios da população", afirmou.
Contexto da votação
A derrubada da prorrogação do IOF foi marcada por tensões entre o governo e parte da base aliada. O imposto, que incide sobre operações de crédito e câmbio, é visto por muitos como um obstáculo ao crescimento econômico.
Repercussão política
Analistas apontam que o episódio revela fissuras na coalizão governista. "A decisão de Motta reflete um descontentamento crescente com as políticas econômicas", comentou um especialista ouvido pela reportagem.
O governo, por sua vez, minimizou o ocorrido, classificando-o como "um dissenso normal em uma democracia". No entanto, fontes próximas ao Planalto admitem preocupação com possíveis efeitos dominó.
