
Parece coisa de filme, mas a realidade às vezes supera a ficção. O que muitos veem como simples flutuação do mercado pode ser, na verdade, uma jogada de mestre no xadrez político-econômico global. E o protagonista desta trama? Ninguém menos que Donald Trump.
Analistas financeiros estão conectando os pontos — e o desenho que surge é fascinante. O dólar vem mostrando uma fragilidade que, longe de ser acidental, cheira a estratégia bem orquestrada. Trump, sempre o mestre do espetáculo, parece estar usando a moeda como trunfo em sua campanha eleitoral.
Por Que um Dólar Mais Fraco Convém a Trump?
A matemática é simples, mas engenhosa. Dólar desvalorizado significa:
- Exportações americanas mais competitivas
- Empresas domésticas respirando aliviadas
- Mais empregos na indústria nacional
- Economia aquecida na reta final da campanha
Não é brincadeira. É puro cálculo político. Como um empresário que conhece os números como ninguém, Trump parece estar aplicando na política o que aprendeu nos negócios: timing é tudo.
O Jogo das Câmaras
Aqui vem o pulo do gato. O Federal Reserve (Fed) tem vários nomes ligados a Trump em posições-chave. Coincidência? Difícil acreditar. O ex-presidente indicou Jerome Powell e mantém influência sobre outros membros importantes.
É como ter peças no tabuleiro do adversário — só que neste caso, o tabuleiro é a política monetária americana.
As Vantagens em Dobro
A estratégia, se confirmada, é genial por dois motivos:
- Vantagem Imediata: A economia esquenta, o desemprego cai, e Trump colhe os louros na campanha
- Vantagem Futura: Se perder a eleição, herda uma economia mais frágil para o sucessor — que terá trabalho dobrado
Jogada de mestre ou teoria da conspiração? O fato é que as peças se encaixam de forma suspeitamente conveniente.
E o Brasil Nessa História?
Para nós, brasileiros, o cenário é uma faca de dois gumes. Por um lado, dólar baixo significa:
- Importações mais baratas
- Combustíveis com preços menores
- Alívio na inflação
Mas há um senão — e ele é grande. Nossas exportações perdem competitividade, o que preocupa o agronegócio. É como dançar conforme a música alheia, sem ter muito controle sobre o volume.
O Banco Central do Brasil fica numa sinuca. Cortar juros com dólar baixo pode ser convidativo, mas arriscado. É como navegar em mar revolto — qualquer movimento brusco pode virar o barco.
O Que Esperar do Futuro?
Se a teoria estiver correta, o dólar deve continuar comportado até as eleições. Depois? Tudo pode acontecer. A moeda pode despencar ou recuperar-se rapidamente, dependendo do resultado nas urnas.
Uma coisa é certa: estamos diante de um jogo de poder onde a economia virou peão. E Trump, como sempre, está revolucionando as regras — ou quebrando-as, dependendo do ponto de vista.
Resta saber se essa estratégia dará certo ou se será lembrada como mais uma das polêmicas do ex-presidente. O tempo — e as urnas — dirão.