
O clima em Brasília está mesmo pra lá de quente, e não é só por causa do tempo seco. Dario Durigan, esse nome que anda circulando nos corredores do poder, soltou uma frase que vai dar o que falar — e como!
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda não usou meias palavras ao se referir à possível derrubada da Medida Provisória que está na mesa. "É como se houvesse uma torcida organizada contra o próprio país", disparou ele, com aquela convicção de quem acredita piamente no que diz.
O que está em jogo?
Parece complicado, mas vou tentar simplificar: o governo federal, na visão de Durigan, precisa dessa MP pra fechar as contas direitinho. Sem ela, o rombo pode chegar a impressionantes R$ 26 bilhões. É dinheiro que não temos pra jogar fora, convenhamos.
"A gente trabalha com orçamento, com planejamento. Do outro lado, parece que tão só esperando o time perder", comparou ele, usando uma metáfora bem brasileira, diga-se de passagem.
E agora, José?
O momento é delicado — e como é! A equipe econômica está com os nervos à flor da pele. Durigan deixa claro que não se trata apenas de uma discussão técnica, mas de algo que afeta diretamente a vida de todo mundo.
"Quando você mexe no orçamento, mexe no bolso de cada cidadão", alertou, com a seriedade de quem conhece os números de perto.
E olha, ele tem um ponto: imagine sua conta no fim do mês com um buraco de 26 bilhões? Não dá nem pra pensar.
O jogo político
Nos bastidores, a conversa é outra. Alguns parlamentares — e aí não vou citar nomes — parecem mais preocupados com a jogada política do que com o resultado final. É como se estivessem assistindo a uma partida de futebol e torcendo contra o próprio time.
Durigan, por sua vez, defende que o momento exige união. "Ou a gente se junta pra resolver, ou vamos todos afundar juntos", sintetizou, com a franqueza de quem já viu crises passarem.
E cá entre nós, ele tem experiência de sobra pra falar disso.
E as consequências?
Se a MP for derrubada mesmo, preparem-se para:
- Ajustes dolorosos em várias áreas
- Possível retomada da discussão sobre o arcabouço fiscal
- Mais instabilidade para os mercados
- E, claro, a velha e conhecida insegurança jurídica
Não é brincadeira. Durigan sabe disso, o mercado sabe, e agora você também sabe.
O que vai acontecer? Bom, isso depende de muitos fatores — políticos, econômicos, até mesmo de humores. Mas uma coisa é certa: o secretário não vai baixar a cabeça tão cedo. "Vamos lutar até o último minuto", prometeu, com a determinação de quem não se entrega fácil.
E no fim das contas, quem paga o pato somos sempre nós, contribuintes. Mas isso todo mundo já sabe, não é mesmo?