
Parece que o dinheiro vai sumir feito pó no vento. O Tesouro Nacional acabou de soltar uma bomba sobre o Orçamento do próximo ano, e a notícia não é nada boa para os congressistas. Se a Medida Provisória dos Impostos não for aprovada — e olha que essa danada está emperrada no Congresso —, as emendas parlamentares vão levar uma tesourada de R$ 7,1 bilhões em 2026.
É dinheiro que some, gente. Uma fortuna que deixará de circular pelos cofres públicos e, consequentemente, pelos projetos que dependem desses recursos.
O que significa esse rombo?
Bom, vamos por partes. O governo já havia sinalizado que, sem a MP, o buraco seria grande. Mas ninguém esperava algo nessa magnitude. A equipe econômica fez as contas e chegou a esse número assustador — que, convenhamos, dá até vertigem.
Não se trata apenas de números abstratos, não. São recursos que deixarão de financiar desde obras em pequenos municípios até programas sociais essenciais. E o pior: essa limitação orçamentária pode travar completamente a máquina pública no ano que vem.
E agora, José?
A bola está com o Congresso. Enquanto os parlamentares não destravarem a votação da MP dos Impostos, o cenário só tende a piorar. É uma daquelas situações em que todo mundo perde — governo, congressistas e, principalmente, a população.
O que me preocupa — e muito — é o efeito dominó. Cortes desse tamanho não ficam restritos ao Planalto. Eles se espalham como onda em lagoa, atingindo estados e municípios que já estão com as contas no vermelho.
Aliás, você já parou para pensar no que R$ 7,1 bilhões representam? Daria para construir milhares de escolas, hospitais, ou asfaltar estradas que estão abandonadas. É dinheiro que faz falta, e como faz.
O jogo político por trás dos números
Não se iluda: por trás dessas cifras astronômicas há um braço-de-ferro político dos bons. De um lado, o governo tentando equilibrar as contas públicas. Do outro, o Congresso defendendo suas bandeiras — e seu poder de barganha.
O que parece esquecido nessa discussão toda é o cidadão comum. Aquele que depende desses recursos para ter uma vida um pouco melhor. Enquanto eles discutem números, pessoas reais sofrem as consequências.
E aí fica a pergunta que não quer calar: até quando vamos aceitar que o futuro do país seja decidido nesses joguinhos de poder?
Uma coisa é certa: 2026 promete. E não será por bons motivos, infelizmente.