
O aviso veio direto da fonte e deixou todo mundo de orelha em pé. Gabriel Galípolo, um dos nomes mais influentes do Banco Central, praticamente jogou um balde de água fria naqueles que achavam que a saga dos juros altos estava perto do fim.
Numa dessas reuniões que a gente nem imagina como acontecem, ele foi categórico: a tal da incerteza — essa palavra que assombra qualquer economia — está de tamanho colossal. E olha que colossal é pouco para descrever a encrenca.
O que diabos está acontecendo?
Pois é. A situação é tão complicada que até os técnicos do BC estão com a pulga atrás da orelha. Galípolo deixou claro que fazer previsões econômicas hoje em dia é como tentar adivinhar o tempo em plena seca do Nordeste — uma hora tá sol, na outra vem tempestade.
E não é exagero não. A inflação teima em não se acomodar, os preços disparam sem aviso prévio e o cenário internacional... bem, esse então parece um filme de terror que nunca acaba.
E o que significa tudo isso para o seu bolso?
Ah, essa é a parte que dói. Se o Copom — aquele comitê que decide os rumos dos juros — resolver apertar o cerco, prepare o bolso. Vai ficar mais caro:
- Pegar empréstimo no banco
- Financiar a casa própria
- Comprar aquele carro tão sonhado
- Fazer qualquer investimento que preste
É como se alguém simplesmente aumentasse o volume da dificuldade na economia. Do nada.
Mas calma, não é o fim do mundo
Galípolo, com aquele jeito técnico de quem entende do riscado, explicou que o Banco Central não é de sair por aí aumentando juros porque sim. Existe todo um método — meio complicado, eu admito — para tomar essas decisões.
Eles analisam cada número, cada indicador, cada sinalzinho que a economia dá. Só que ultimamente, esses sinais estão mais confusos que instrução de montar móvel de loja barata.
O que me leva a pensar: será que a gente vai mesmo voltar para aquela época de juros nas alturas? A resposta, infelizmente, está mais para "talvez" do que para "nunca".
O jogo de xadrez monetário
É impressionante como a economia brasileira vive nesse vai e vem. Um dia estamos comemorando a queda da inflação, no seguinte levamos um susto com algum indicador desagradável.
Galípolo — que, entre nós, parece ter a paciência de um santo para lidar com essa montanha-russa — deixou claro que o BC vai continuar de olho aberto. Muito aberto.
E não adianta reclamar: quando o assunto é controle de preços, o Banco Central prefere pecar pelo excesso de cautela. Melhor prevenir do que remediar, como dizia minha avó.
No fim das contas, o recado está dado. A economia brasileira segue navegando em águas turbulentas, e o leme — pelo menos no que diz respeito aos juros — continua firmemente nas mãos do Copom. Resta saber se a tempestade de incertezas vai dar trégua, ou se teremos que apertar os cintos mais uma vez.
Uma coisa é certa: para o brasileiro comum, que já sofre com o preço do feijão e da gasolina, qualquer aumento nos juros é como levar um soco no estômago. E ninguém merece isso, não é mesmo?