
Um levantamento recente do Observatório da região de Piracicaba trouxe à tona uma realidade preocupante: as mulheres recebem, em média, 14% menos que os homens para desempenhar as mesmas funções. Os dados, divulgados nesta semana, mostram que a desigualdade salarial persiste mesmo em setores com maior equilíbrio de contratações.
Onde a diferença é maior?
O estudo analisou diversos segmentos do mercado de trabalho local e identificou que as disparidades são mais acentuadas em:
- Cargos de liderança (diferença de até 22%)
- Setor industrial (18% menos)
- Área de tecnologia (16% menos)
Possíveis causas
Especialistas apontam que vários fatores contribuem para essa desigualdade:
- Menos oportunidades de promoção para mulheres
- Pré-conceitos inconscientes nos processos seletivos
- Maior probabilidade de interrupções na carreira por maternidade
"Esses números refletem uma cultura organizacional que precisa ser repensada", afirma a economista responsável pela pesquisa.