Imagine a cena: uma quadra de basquete, o calor do jogo, a tensão competitiva... e de repente, gritos que nada têm a ver com o esporte. Aconteceu em Ribeirão Preto, durante uma partida do Corinthians, e não foi nada bonito.
A Polícia Civil tá investigando um grupo de torcedores – sim, supostos corintianos – que teriam disparado ofensas racistas contra jogadores do próprio time. Isso mesmo, contra os próprios atletas. O caso, que já virou boletim de ocorrência, tá sendo tratado como injúria racial, um crime que não pode passar em branco.
O que exatamente aconteceu?
Segundo as investigações iniciais, a coisa feia rolou durante o jogo entre Corinthians e São Paulo, no campeonato nacional de basquete. Um punhado de torcedores, lá das arquibancadas, começou a gritar insultos com teor racial direcionados a atletas da equipe alvinegra. Detalhe revoltante: as vítimas eram jogadores do próprio time que esses caras diziam torcer.
Não é de hoje que o basquete corintiano sofre com esse tipo de atrocidade. No começo do ano, outro episódio parecido manchou o esporte. E olha, a diretoria do clube já soltou um comunicado repudiando a barbaridade e prometendo colaborar com a polícia até o fim.
E agora, o que vai acontecer?
A delegacia especializada já botou a mão na massa e abriu um inquérito para tentar identificar quem foram os responsáveis pelos gritos de ódio. Se forem encontrados, podem responder criminalmente – e a injúria racial é coisa séria, hein? Pena de um a três anos, mais multa.
Enquanto isso, o Ministério Público também entrou no páreo, acompanhando as investigações de perto. A promotora do caso deixou claro que esse tipo de conduta é inaceitável e que todos os esforços tão sendo feitos para garantir que os responsáveis sejam punidos. Como ela mesma disse, "o esporte é feito para unir, não para segregar".
O pior de tudo é que situações assim não machucam só os atletas diretamente ofendidos, mas mancham a paixão pelo esporte e pela camisa. O basquete, que deveria ser pura energia e superação, vira palco para o pior lado de algumas pessoas.
Torcer é vibrar, é sofrer junto, comemorar junto. Não é – e nunca será – xingar, muito menos ofender com base na cor da pele. Que os investigados aprendam isso da pior maneira: na justiça.
