STF trava despejo em Cuiabá: famílias respiram aliviadas após decisão que suspende reintegração de posse
STF suspende despejo de famílias em Cuiabá

Eis que o Supremo resolveu dar um tempo nessa história toda. Na quinta-feira, os ministros simplesmente frearam uma ordem de despejo que tava prestes a deixar um monte de gente sem teto em Cuiabá. A situação tava feia, pra ser sincero.

Imagine só: dezenas de famílias vivendo num pedaço de terra privada, cada uma com sua história, seus pertences, sua vida montada ali. Do nada, a justiça comum manda todo mundo embora. Mas aí entra o STF — aquela corte que às vezes parece distante, mas que nesse caso fez diferença na vida real das pessoas.

O pulo do gato veio do ministro Gilmar Mendes

Foi ele quem deu a canetada inicial, suspendendo a reintegração de posse. E não foi só um gesto vazio não. O cara analisou o caso e percebeu que tavam ignorando completamente o direito fundamental à moradia. Parece óbvio, mas às vezes o óbvio precisa ser lembrado.

O que me deixa pensando: até que ponto a propriedade privada pode simplesmente passar por cima do direito de alguém não ficar na rua? É uma daquel questões que não tem resposta fácil, mas que precisa ser discutida.

E agora, o que vai ser?

Enquanto isso, as famílias respiram — nem que seja por enquanto. A decisão do Supremo significa que elas não vão ser expulsas de imediato. O processo continua rolando, mas agora com um pouco mais de segurança jurídica do lado dos moradores.

O caso específico é de uma área que já foi objeto de ação civil pública. A Defensoria Pública entrou com o pedido no STF, argumentando que tavam prestes a cometer uma injustiça das grandes. E olha, conseguiram convencer os ministros.

Não é todo dia que vemos o sistema funcionando a favor do cidadão comum. Hoje foi um desses dias. Resta saber por quanto tempo essa trégua vai durar — mas por hoje, dezenas de famílias em Cuiabá vão dormir sabendo que têm um teto sobre a cabeça.