
Pois é, meus amigos. A coisa tá feia por aqui. Pernambuco resolveu dar uma de João-sem-braço e simplesmente ignorou uma das leis mais importantes dos últimos tempos quando o assunto é igualdade.
O Estatuto da Igualdade Racial — aquele que deveria garantir oportunidades — foi deixado de escanteio no concurso público unificado do estado. E olha que a lei é federal, viu? Não é brincadeira não.
O pulo do gato que não aconteceu
A verdade é que deveria ter cotas. Tinha que ter, ponto final. Mas alguém lá no governo achou que não precisava seguir a cartilha. A OAB já chegou falando grosso: ou arrumam isso, ou as inscrições vão pro espaço.
Não é de hoje que a gente vê essa enrolação com políticas afirmativas. Parece que sempre inventam um jeitinho de postergar o que é obrigação. Dessa vez, porém, a corda pode estourar do lado errado.
O que a OAB tá falando
Os caras da Ordem foram diretos ao ponto. Se o estado não se mexer — e rápido —, vão entrar com ação pra travar tudo. E não é ameaça vazia não. Já tão de olho no calendário e na burocracia toda.
"A gente não pode ficar de braços cruzados vendo um direito sendo ignorado", disse um dos representantes, com aquela cara de poucos amigos. E faz sentido, né? Lei é pra cumprir, não pra escolher quais a gente obedece.
E os candidatos?
Imagina a situação de quem tá se preparando há meses. A dúvida, a ansiedade, o medo de perder a oportunidade. É um rolo que mexe com a vida de muita gente.
- Incerteza sobre as regras do jogo
- Prejuízo nos estudos e planejamento
- Desconfiança no sistema público
E o pior: quem mais sofre são justamente aqueles que as cotas pretendiam ajudar. Ironia das grandes, não?
O timing perfeito pra confusão
O edital saiu, as pessoas começaram a se organizar, e do nada essa bomba. Parece até que esperaram o último minuto pra criar o problema. Conveniente, não acham?
O certo mesmo seria ter pensado nisso antes — muito antes — de publicar qualquer coisa. Mas parece que a pressa (ou o descaso) falou mais alto.
Enquanto isso, lá se vão os prazos e a paciência dos concurseiros. Uma situação que ninguém merece, mas que infelizmente virou rotina nesse país.
O que vai acontecer? Bom, agora é esperar — e torcer para que o bom senso prevaleça. Mas, entre nós, tá difícil acreditar nisso ultimamente.