
E aí, pessoal! Vocês não vão acreditar no que aconteceu essa semana em Pernambuco. A coisa ficou séria — no bom sentido, diga-se de passagem.
Pois é, a Assembleia Legislativa deu um verdadeiro xeque-mate na desigualdade racial. Aprovou, numa canetada só, a reserva de 30% das vagas em concursos estaduais para pessoas negras e indígenas. Trinta por cento! Não é pouco, não.
O que levou a essa decisão?
Ah, a história tem seus capítulos interessantes. Tudo começou quando o governo simplesmente travou as inscrições do concurso unificado. Parou tudo. Imagina a confusão? Centenas de pessoas com a vida suspensa, esperando uma definição.
Mas sabe como é — às vezes é preciso dar um passo para trás para dar dois à frente. A suspensão, que parecia um problema, acabou sendo a oportunidade perfeita para colocar na mesa um debate que já estava mais do que na hora de acontecer.
Os detalhes que fazem diferença
A lei não é só um número jogado no papel. Ela tem carne e osso. Funciona assim: se sobrarem vagas não preenchidas por cotistas — o que eu duvido muito que aconteça — elas voltam para o concurso geral. Nada se perde, tudo se transforma.
E olha só que inteligente: o texto é claro sobre quem tem direito. Pessoas negras, pardas e indígenas. É a cara do Brasil, finalmente ganhando espaço onde sempre deveria ter estado.
E o timing? Perfeito!
O projeto estava parado, engavetado, esperando o momento certo. E esse momento chegou com a suspensão das inscrições. Foi como se o universo conspirasse a favor da justiça social.
Os deputados, pressionados pela situação — e, vamos combinar, pela consciência também — aceleraram a votação. E não foi daqueles acordos de bastidor não. A discussão foi quente, mas no final, a razão — e a justiça — venceram.
É quase irônico, não é? O mesmo governo que suspendeu as inscrições agora terá que implementar as cotas. A vida prega essas peças — das boas, nesse caso.
O que isso significa na prática?
Para quem está de fora pode parecer só mais uma lei. Mas para milhares de pernambucanos, é a chance de uma vida inteira. É o filho da empregada doméstica virando auditor. É a neta da agricultora indígena assumindo um cargo de gestão.
É, meus amigos, o serviço público finalmente começando a espelhar a sociedade que serve. E que sociedade! Diversa, múltipla, cheia de cores e histórias.
Agora é torcer — e cobrar — para que a implementação seja tão eficiente quanto a aprovação. Porque de lei bonita no papel, o Brasil já está cheio. Precisamos é de realidade transformada.